Direção defensiva

"Direção Defensiva" é o ato de conduzir de modo a evitar acidentes, apesar das ações incorretas (erradas) dos outros e das condições adversas (contrárias), que encontramos nas vias de trânsito.

 

 
Por que praticar a direção defensiva ?

Pesquisas realizadas em todo o mundo, sobre acidentes de trânsito, apresentaram a seguinte estatística:

  • Mais de 90% dos acidentes de trânsito, são ocasionados por falha humana;
  • Uma pequena porcentagem dos acidentes são por falhas mecânicas e por problemas de infraestrutura das vias.

Dentre os principais Problemas com o Condutor temos:

  • Conduzir sob o efeito de álcool ou outra substância entorpecente;
  • Imprudência - trafegar em velocidade inadequada;
  • Imperícia - inexperiência ou falta de conhecimento do local;
  • Negligência - falta de atenção, falha de observação.

O Condutor defensivo é aquele que adota um procedimento preventivo no trânsito, sempre com cautela e civilidade. O condutor defensivo não dirige apenas, pois está sempre pensando em segurança, pensando sempre em prevenir acidentes. independente dos fatores externos e das condições adversas que possam estar presentes.

 

O Condutor defensivo é aquele que tem uma postura pacífica, consciência pessoal e de coletividade, tem humildade e autocrítica.

 

 Dentro das diferentes técnicas de como conduzir defensivamente existem várias precauções que deve-se tomar ao iniciar uma jornada, mesmo sem ter conhecimentos especializados de mecânica, para evitar envolver-se em situações de risco, realizando um trajeto sem cometer infrações de trânsito, sem abusos com o veículo, sem atrasos de horário, sem faltar com a cortesia devida, ou seja, sem envolver-se em acidentes.

Não esqueça:
"Acidente evitável" é aquele em que você deixou de fazer tudo o que razoavelmente poderia ter feito para evitá-lo.

 

A "Direção Defensiva" é indispensável no aperfeiçoamento de condutores. Trata-se de uma forma de praticar, no uso de seu veículo, uma maneira de dirigir mais segura, reduzindo a possibilidade de ser envolvido em acidentes de trânsito, apesar das condições adversas.

 

 
 
Comportamento seguro

Como você viu, existem vários tipos de colisão que podem acontecer com o seu veículo, e os comportamentos perigosos dos demais condutores nas vias também são bem variados, mas o fator mais comum nos acidentes é não ter conseguido desviar ou parar a tempo o seu veículo, evitando a colisão.

Como parar
Você, condutor defensivo, deve conhecer os tipos de paradas do veículo, tempo e distância necessários para cada uma delas.

Distância de seguimento
É aquela que você deve manter entre o seu veículo e o que vai à frente, de forma que você possa parar, mesmo numa emergência, sem colidir com a traseira do outro.

Distância de reação
É aquela que seu veículo percorre, desde o momento que você vê a situação de perigo, até o momento em que pisa no freio. Ou seja, desde o momento em que o condutor tira o pé do acelerador até colocá-lo no freio.

Distância de frenagem
É aquela que o veículo percorre depois de você pisar no freio até o momento total da parada. Você sabe que o seu veículo não pára imediatamente, não é mesmo?

Distância de parada
É aquela que o seu veículo percorre desde o momento em que você vê o perigo e decide parar até a parada total do seu veículo, ficando a uma distância segura do outro veículo, pedestre, animal ou qualquer objeto na via.

 

Importante:
Você deve ter percebido que a distância de parada é a soma da distância da reação mais a distância de frenagem e portanto, deve ser maior que as duas juntas para evitar a colisão e que esta deve ser a distância de seguimento.

 

 

Distância Segura

Para você saber se está a uma distância segura dos outros veículos, vai depender do tempo (sol, neblina, neve ou chuva), da velocidade, das condições da via (descida, curva ou reta), dos pneus, do freio, do sistema de suspensão, do peso do seu veículo, qual o tipo de carga que você está conduzindo, da visibilidade e da sua capacidade de reagir rapidamente.

Existem tabelas e fórmulas para você calcular esta distância, principalmente nas rodovias, mas como elas variam muito, e dependem além do tipo e peso do veículo, de outros fatores que também variam muito, o melhor é manter-se o mais longe possível (dentro do bom senso), para garantir a sua segurança.

Porém, para manter uma distância segura entre os veículos nas rodovias, sem a utilização de cálculos, fórmulas ou tabelas, vamos lhe ensinar a usar "o ponto de referência fixo"

  • Observe a estrada à sua frente e escolha um ponto fixo de referência (à margem) como uma árvore, placa, poste, casa, etc.
  • Quando o veículo que está à sua frente passar por este ponto, comece a contar pausadamente: cinqüenta e um, cinqüenta e dois (mais ou menos dois segundos).
  • Se o seu veículo passar pelo ponto de referência antes de contar (cinqüenta e um e cinqüenta e dois), deve aumentar a distância, diminuindo a velocidade, para ficar em segurança.
  • Se o seu veículo passar pelo ponto de referência após você ter falado as seis palavras, significa que a sua distância, é segura.

Este procedimento ajuda você a manter-se longe o suficiente dos outros veículos em trânsito, possibilitando fazer manobras de emergência ou paradas bruscas necessárias, sem o perigo de uma colisão.

Cinto de segurança

Como o próprio nome diz, este é um dispositivo que garante a sua segurança em caso de acidentes, além de fazer parte dos equipamentos obrigatórios e seu uso nas vias urbanas e rurais é obrigatório a todos os ocupantes do veículo. Aplica-se aos automóveis, caminhonetes, camionetas, caminhões veículos de uso misto e aos veículos de transporte de escolares. Art. 65 - 167 - CTB.

Atualmente são usados três tipos de cinto:

  • Cinto pélvico ou subabdominal - aquele que se prende à cintura
  • Cinto torácico ou diagonal - aquele que se prende ao peito
  • Cinto de três pontos - aquele que se prende ao peito e ao quadril ao mesmo tempo

O cinto de três pontos é o que dá mais proteção ao condutor e passageiros, impedindo que sejam jogados para fora do veículo, ou mesmo contra o painel ou partes contundentes do veículo e sofram muitas vezes danos físicos graves ou a morte.

O cinto é de uso obrigatório para os ocupantes na parte da frente dos veículos, e a partir de primeiro de janeiro de 1999 para todos os passageiros (conforme resolução do CONTRAN) e quem não usar fica sujeito à penalidade prevista no Código.

Crianças menores de 10 anos só podem ser transportadas no banco de trás, usando equipamentos obrigatórios de segurança.

Nos veículos de transporte de escolares, deve haver um cinto para cada ocupante, utilizando-o corretamente.

Veja mais informações sobre o Cinto de Segurança.

 

É importante lembrar que, além de obrigatório, o cinto faz parte da sua segurança e usá-lo em todas as ocasiões é sua obrigação,  só depende de seu uso constante para formar o hábito.

 

 

 
Comportamentos Perigosos

Além de tudo que você já aprendeu para evitar acidentes, ainda existem alguns comportamentos que são causadores de situações perigosas ao conduzir seu veículo pelas vias.

Se você conhecê-los e evitá-los, certamente estará diminuindo os riscos de se envolver em acidentes ou pôr em perigo seu veículo e os outros usuários e animais que transitam pelas vias, mostrando que você é um condutor defensivo.

Manobra de marcha à ré

Por ser considerada manobra perigosa, você deve evitá-la sempre que possível e nunca realizá-la sem adotar medidas de segurança numa via, por onde circulam condutores e pedestres.

 

Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária a pequenas manobras e de forma a não causar riscos à segurança, resulta em multa, sendo considerada em infração grave (Art 194 - CTB).

 

 

Ela serve apenas para pequenas distâncias e para manobras como entrada e saída de garagem, estacionamento, não sendo permitido usá-la para locomover-se de um a outro local nas vias públicas.

 

Para evitar riscos jamais dê marcha à ré em esquinas, não saia de ré de garagens ou estacionamentos, pois sua visão da área estará prejudicada. Use sempre os retornos. Fique atento.

 

 

 

 Conduzir nas rodovias

Muitos acreditam que conduzir nas rodovias é melhor e mais fácil que conduzir nas cidades, por não haver trânsito contínuo de veículos, pedestres e toda a sinalização que regulamenta o trânsito, mas mesmo que a via não seja pavimentada e sinalizada, a regra de circulação deve ser obedecida.

Porém, justamente com a falta de determinados tipos de sinalização, que é necessária nas rodovias, leva a comportamentos bem diferentes das áreas urbanas e que se transformam em grandes causadores de acidentes, reforçados por atitudes erradas e desatentas de condutores irresponsáveis, que pretendem burlar as leis de trânsito, pondo em risco a sua vida e a dos demais usuários das vias.

Por isso listaremos algumas sugestões para você condutor, que pratica a Direção Defensiva conhecer e usar nas rodovias e estradas, dirigindo com segurança e tranquilidade:

  • Faça revisão no seu veículo antes de iniciar a viagem, verificando todos os equipamentos obrigatórios, o estado do motor e do veículo e não esqueça de encher o tanque de combustível.
  • Verifique no guia rodoviário o trajeto que irá fazer, informe-se sobre os locais de serviços mecânicos, postos de gasolina, hotéis, restaurantes, Polícia Rodoviária, atendimento médico de emergência, enfim tudo que possa precisar.
  • Para entrar nas rodovias de maior velocidade, lembre-se de que você seja parte integrante do trânsito, deslocando-se de maneira coerente com as condições locais e o fluxo de veículos.
  • Mantenha-se no ritmo da maioria procurando nunca frear bruscamente, não parar sobre a pista, não dar marcha à ré e não fazer manobras na pista. Se perder uma saída ou retorno, siga até a próxima. É mais seguro.
  • Observe e obedeça à sinalização, preste atenção a tudo pois você não terá tempo de pensar duas vezes. Por isso, mantenha-se bem distante do veículo da frente para evitar colisões.
  • Cuidado com a fadiga e o sono, pois você não percebe quando começa a dormir ao volante ou ao guidom (motocicleta) e a fadiga tira de você as condições de reagir prontamente em caso de emergência.
  • Ao conduzir nas rodovias, principalmente à noite, a tentação é maior para exceder a velocidade além da permitida, tornando bem mais difícil qualquer manobra que você tenha que fazer, ou sua parada numa emergência além de impedir a sua visão de obstáculos ou demais problemas na via.
  • Ao entrar ou sair das rodovias, diminua a marcha na pista de desaceleração ou em local indicado, e aguarde o momento certo, pois estas manobras são muito perigosas por causa das velocidades mais altas.
  • Cuidado com os dias de chuva, neblina, neve ou geada, pois as pistas tornam-se escorregadias sujeitas a derrapagens, o tempo e o espaço para parar é maior, e todas as manobras tornam-se mais difíceis e perigosas com a pista molhada. Diminua a velocidade.
  • Quando for ultrapassar, ou mudar de faixa certifique-se se pode ou não pelos espelhos. Use as setas, olhe pelos retrovisores de novo, e só comece a ultrapassagem ou mudança de faixa com segurança. Após ultrapassar, espere até ver no seu retrovisor o veículo que ultrapassou, para sinalizar e voltar à faixa de origem.

 

"Direção Defensiva" é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações incorretas (erradas) dos outros e das condições adversas (contrárias), que encontramos nas vias de trânsito.

 

 

 
Fatores importantes para evitar acidentes

São comportamentos do condutor que ajudam a evitar ou a criar condições que levem a acidentes. Os comportamentos corretos são sua maior garantia de chegar em segurança ao seu destino.

Ingestão de substâncias tóxicas, álcool ou remédios

O consumo de algumas substâncias afeta negativamente o nosso estado físico e mental e nosso modo de conduzir veículos.
Alguns remédios usados, mesmo por recomendação médica, alteram nosso estado geral, prejudicando nosso desempenho na condução. Evite tomá-los, ou não conduza após o seu uso.
Exemplo:

  • Remédios para emagrecer;
  • Calmantes e antialérgicos;
  • Drogas para manter-se acordados ("rebites");
  • Remédios para dores;
  • Relaxantes musculares;
  • Remédios contra enjôos.

As drogas afetam o raciocínio lógico, a percepção, os reflexos, pois afetam o desempenho normal das funções físicas e mentais. Conduzir alcoolizado é infração gravíssima e acarreta várias penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro.

(Veja outras informações em "Drogas" e em "Álcool")

 

Dirigir alcoolizado resulta em multa de R$ 2.934,70, suspensão do direito de dirigir e é considerada infração gravíssima.

 

 

É de prática popular fazer uso de exercícios físicos, café forte sem açúcar, banho frio ou remédios e chazinhos caseiros na tentativa de diminuir o efeito do álcool no organismo. Isso não adianta, mesmo para aquelas pessoas que se acham resistentes à bebida ou pensam que conduzem melhor quando bebem.

 

Importante:
Recursos populares apenas conseguem transformar um bêbado com sono, num bêbado acordado. Nunca conduza um veículo depois de beber.

 

 

Estes recursos populares não funcionam. A única maneira de eliminar a bebida alcoólica do organismo é esperar passar o tempo necessário para a eliminação natural, que varia de acordo com o peso, a altura, a quantidade e a espécie de alimentos existentes no estômago e intestino, com o tempo decorrido após o ato de beber.

 

Se você bebeu, tomou remédios ou fez uso de qualquer outro tipo de droga, não dirija. Espere passar o efeito do produto ingerido. Tenha cuidado.
Infração gravíssima. Não se arrisque.

 

 

Aquaplanagem ou hidroplanagem

Refere-se à falta de contato dos pneus com a pista, pavimento natural ou tecnológico e ocorre por causa de pistas molhadas ou poças d'água, sendo sempre mais fácil de acontecer se os pneus estiverem lisos (carecas), o veículo com velocidade alta, ou comprometimentos no sistema de suspensão.

Em determinadas situações forma-se uma camada de água sobre o pavimento e o pneu do veículo roda sobre ela sem ter o atrito necessário para a estabilidade.

 

Importante:
A falta de contato dos pneus com a pista (hidroplanagem) faz com que o veículo derrape e o condutor perca o controle do veículo , podendo causar um acidente de trânsito.

 

 

Para acontecer a hidroplanagem basta haver uma combinação da velocidade do veículo, o tipo de pista, da calibragem dos pneus, suspensão, profundidade da água na pista e dos frisos dos pneus e a falta de atenção do condutor.

 

Em dias de chuva, reduza a velocidade, examine os frisos dos pneus, faça a calibragem correta, fique atento quanto às condições da pista e não tente "lavar" o seu veículo usando as poças de água -- mantenha-se alerta.

 

 

Maneira de Conduzir

A maneira incorreta de conduzir seu veículo é uma das grandes causas de acidentes.

Porém, muitos condutores "acham" que estão dirigindo direito por desconhecerem comportamentos adequados e leis de trânsito que visam manter a segurança nas vias públicas.

 

Conduzir com fones de ouvidos conectados a aparelhos de som ou telefone celular resulta em multa, sendo considerado infração média: perda de 4 pontos (Art. 252 - VI - CTB)

 

 

Além disso, existem procedimentos praticados por condutores que põem em risco à segurança do trânsito e dos usuários da via, além da sua e que são passíveis de penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro.

 

Conduza com as duas mãos no volante ou no guidom, evite acender cigarros ou apanhar objetos dentro do veículo em movimento, fazer movimentos ou manobras bruscas, desviar a sua atenção do ato de dirigir, participar de brincadeiras.
Fique sempre atento.

 

 

 
Elementos Básicos da Direção Defensiva

Para que um condutor possa praticar a Direção Defensiva, ele precisa de certos elementos e conhecimentos, não só de legislação de trânsito, mas também de comportamentos que devem ser praticados no dia a dia, no uso do veículo.

Destacamos os principais elementos, explicando-os para sua melhor compreensão, lembrando que o uso desses elementos transformarão você num condutor defensivo, ajudando-o a evitar acidentes.

São eles:

Conhecimento

O Código de Trânsito Brasileiro é o seu maior aliado na busca desse conhecimento, mas também é necessário desenvolver um rápido conhecimento dos riscos no trânsito e da maneira de prevenir-se contra eles.

Você precisa conhecer seus direitos e deveres em qualquer situação de trânsito, como condutor, como passageiro ou como pedestre, para evitar tomar atitudes que possam causar acidentes ou danos aos usuários da via.

 

Código de Trânsito Brasileiro - fornece muitas informações que devemos conhecer, além disso, existem livros e revistas especializadas para o trânsito e publicações jornalísticas sérias que nos mantêm em dia com as novas leis e resoluções.

 

 

Existem alguns procedimentos do condutor ou problemas com o veículo que são considerados infrações, tendo como consequência penalidades previstas nas leis de trânsito, por isso você tem que conhecer todos eles.

Outros procedimentos dependem do bom senso de todos os condutores, passageiros e pedestres, são as atitudes corretas, compreensivas, de paciência, que ajudam a fazer um trânsito mais seguro.

Atenção

 

Mantenha sua atenção no trânsito e não se distraia com conversas, com som alto ou no uso de rádio ou aparelho celular.

 

 

A atenção deve ser direcionada a todos os elementos da via (condições, sinalização, tempo, etc.), e também as condições físicas e mentais do condutor, os cuidados e a manutenção do veículo, tempo de deslocamento, conhecimento prévio do percurso, entre outros.

O condutor deve manter-se em estado de alerta durante todo o tempo em que estiver conduzindo o veículo, consciente das situações de risco em que pode envolver-se e pronto a tomar a atitude necessária em tal situação para evitar o acidente.

Previsão

Você não precisa de uma bola de cristal para prever os perigos do trânsito, apenas precisa prever e preparar-se para algumas eventualidades comuns no dia a dia, como furar um pneu, um buraco ou óleo na pista, um pedestre fazendo a travessia fora do local adequado, animais, veículos não automotores, maquinário agrícola, um acidente, etc.

Essas previsões podem ser desenvolvidas e treinadas no uso do seu veículo e são exercidas numa ação próxima (imediata) ou distante (mediata), dependendo sempre do seu bom senso e conhecimento.

 

A direção defensiva exige tanto a previsão mediata como a imediata, sendo que algumas, inclusive, fazem parte das leis de trânsito (cuidados com o veículo, equipamentos obrigatórios).

 

 

Exemplos:

  • Fazer a revisão e manutenção do veículo, abastecer de combustível, verificar os equipamentos obrigatórios são previsões mediatas que podem ser feitas com antecedência, de forma planejada.
  • Ver um pedestre ou um cruzamento perigoso logo a sua frente e prever complicações (o pedestre atravessar de repente, o veículo "furar" o sinal), é uma previsão imediata.

 

Decisão

Sempre que for necessário tomar uma decisão numa situação de perigo, ela dependerá das alternativas que se apresentem e do seu conhecimento das possibilidades do veículo, das leis e normas que regem o trânsito, do tempo e do espaço que você dispõe para tomar uma atitude correta.

Essa decisão ou tomada de atitude vai depender da sua habilidade, tempo e prática de direção, previsão das situações de risco, conhecimento das condições do veículo e da via.

Portanto, esteja sempre preparado para fazer a escolha correta nas situações imprevistas, de modo que possa contribuir para evitar acidentes de trânsito, mantendo-se atento a tudo que circunda a via, mesmo à sua traseira, para que esta decisão possa ser rápida e precisa, salvando sua vida e a de outros envolvidos numa situação de risco.

 

Habilidade

A habilidade se desenvolve por meio de aprendizado e da prática. Devemos aprender o modo correto de manuseio do veículo e executar várias vezes essas manobras, de forma a fixar esses procedimentos e adquirir a habilidade necessária à prática de direção no trânsito das vias urbanas e rurais.

Esse requisito diz respeito ao manuseio dos controles do veículo com bastante perícia e sucesso, de qualquer uma das manobras básicas, tais como fazer curvas, ultrapassagens, mudanças de velocidade e estacionamento.

Atualmente a Permissão para Dirigir tem a validade de 12 meses, sendo conferida a Carteira Nacional de Habilitação ao término desse prazo, desde que o condutor não tenha cometido nenhuma infração de natureza grave ou gravíssima nem seja reincidente em infração média.

 

Não esqueça que a prática conduz à perfeição, tornando você um condutor defensivo.
É necessário conhecimento e atenção para que você possa fazer uma previsão dos problemas que vai encontrar no trânsito e tomar, no momento necessário a decisão mais correta, com habilidade adquirida pelo treino no uso da direção, tornando o trânsito mais humano e seguro para você e para todos.

 

 A Direção Defensiva só funcionará se cada condutor conhecer e praticar os elementos básicos que dela fazem parte no dia a dia, cada vez que fizer uso do seu veículo nas vias públicas (urbanas e rodovias).

 

Com o Código de Trânsito Brasileiro surgiram vários manuais ou livretos que ajudam a atualizar seus conhecimentos. Mantenha-se atento a todas as mudanças e dirija dentro da Lei. Atualize-se sempre.

 

 

 
Condições Adversas

Condições adversas são todos aqueles fatores que podem prejudicar o seu real desempenho no ato de conduzir, tornando maior a possibilidade de um acidente de trânsito.

Existem várias "condições adversas" e é importante lembrar que nem sempre elas aparecem isoladamente, tornando o perigo ainda maior.
Listaremos as seis condições adversas mais importantes para que você as conheça bem, e tome os cuidados necessários a fim de evitá-las, ou de evitar os danos que elas podem causar a você.

São elas: Luz, Tempo, Vias, Trânsito, Veículo e Condutor

Luz

Refere-se às condições de iluminação em determinado local; tanto pode ser natural (sol) como artificial (elétrica).

O excesso de claridade provoca ofuscamentos e a sua falta pode ocasionar uma visão inadequada ao ato de conduzir, podendo provocar, nos dois casos, condições favoráveis a um acidente.

Exemplo: Ao transitar por uma via urbana, estrada ou rodovia, o farol alto do veículo em sentido contrário causa cegueira momentânea, dificultando o controle do veículo.

 

Deve-se avisar o condutor piscando os faróis e desviando nosso foco de visão para o acostamento do lado direito.

 

 

O excesso de luz solar, incidindo em nossos olhos, causa ofuscamento e isso acontece com mais facilidade pela manhã e à tardinha, podendo ocorrer também pelo reflexo da luz solar em objetos polidos, como latas, vidros, para-brisas, etc.

 

Para evitar o ofuscamento devemos proteger-nos usando a pala de proteção (equipamento obrigatório) ou óculos de sol.

 

 

A falta de iluminação nas estradas e rodovias, assim como os faróis com defeito, mal regulados ou que não funcionam, causam situações de pouca visibilidade (penumbra) que impedem o condutor de perceber situações de risco a tempo de evitar danos maiores ao veículo e aos usuários da via, tais como: buracos na pista, desvio, acostamento em desnível, ponte interditada, etc.

 

Dirija mais devagar, com atenção redobrada, regule corretamente os faróis e nunca dirija com eles apagados ou com defeito.

 

 

Tempo

Os fenômenos da natureza dificultam muito nossa visão e tornam o pavimento liso prejudicando o correto uso do veículo.

A chuva, o vento, o granizo, a neve, a neblina, a fumaça, o fogo o frio e até mesmo o calor excessivo, diminuem muito a nossa capacidade de conduzir o veículo.

Além da dificuldade de vermos e sermos vistos, as condições adversas de tempo causam problemas nas estradas como barro, areia, desmoronamento, tornando-as mais lisas e perigosas, causando derrapagens e acidentes.

 

Reduza a marcha, acenda as luzes, e se o tempo estiver muito ruim, saia da estrada e espere que as condições melhorem. Procure para isso um local adequado, sem riscos, como um recanto, Posto rodoviário ou, ainda, posto de gasolina.

 

 

Vias

Antes de iniciarmos um percurso devemos procurar informações sobre as condições das vias, nas estradas, rodovias e perímetro urbano que vamos usar, para planejarmos melhor nosso itinerário, assim como o tempo de que vamos precisar para chegarmos ao destino desejado.

 

Procure informar-se das condições das vias e das estradas com o policial de trânsito, pelo rádio, ou com outros condutores que a usem com frequência, e tome as providências necessárias para a sua segurança no percurso

 

 

Conhecendo suas reais condições como: estado de conservação da via, largura, se existe acostamento ou não, quantidade de veículos, etc; podemos nos preparar melhor para aquilo que vamos enfrentar e tomar os cuidados indispensáveis à segurança e ao uso de equipamentos que auxiliem no percurso, como por exemplo o uso de correntes nas estradas.

São muitas as condições adversas nas vias de trânsito e listamos algumas para que você tenha ideia dos problemas que poderá enfrentar:

  • curvas;
  • desvio;
  • subidas e descidas;
  • tipo de pavimentação;
  • largura da pista;
  • desníveis;
  • acostamento;
  • trechos escorregadios;
  • buracos;
  • obras na pista.

 

Verifique se os equipamentos de uso obrigatório para tais situações estão em perfeitas condições de uso, assim como o bom funcionamento do veículo.

 

 

Trânsito

Aqui nos referimos a presença de outros elementos (pedestres, veículos, animais, etc.) na via, e também a determinadas ocasiões (natal, carnaval, férias) que interferem no comportamento do condutor e na quantidade de veículos, pedestres e condutores de veículos não automotores em circulação nas vias.

Pode-se diferenciar duas situações de trânsito:

Nas cidades (vias urbanas)

O trânsito é mais intenso e mais lento, havendo maior número de veículos, pedestres e condutores de veículos não automotores, mas existe uma sinalização específica para controle do tráfego com segurança.

Em determinados locais (área central, área escolar, órgãos públicos) em que o número de veículos e pedestres é maior, e também em determinados horários (entrada ou saída de trabalhadores e escolares) que chamamos de "rush", em que aumentam as dificuldades de trânsito.

 

Se possível evite estes horários ou locais, faça uso do transporte coletivo, obedeça toda a sinalização existente, redobre a atenção e cuidados ao conduzir.

 

 

Nas estradas e rodovias (vias rurais)

Os limites de velocidade são maiores (consulte a tabela de infrações e penalidades) mas o número de veículos e pedestres geralmente é menor, o que predispõe o condutor a exceder a velocidade permitida, aumentando também o risco de acidentes, além de cometer infração de trânsito.

Em determinadas épocas (férias, feriadão, festas) o número de veículos aumenta muito, causando congestionamento e outros tipos de problemas com o trânsito.

 

Verifique as reais condições do seu veículo, abasteça-o de combustível necessário ao percurso e mantenha a calma.

 

 

Em certos locais, as condições de trânsito mudam devido à presença de maquinários agrícolas, carroças, animais, ônibus de excursão, caminhões de transporte, etc., tornando o trânsito mais lento e mais difícil.

Há também a possibilidade de recuperação de vias, ou construções, situações que causam sérios problemas ao deslocamento e dificultam o trânsito no local.

 

O bom condutor é cauteloso. Observa bem à sua frente, prevê situações de risco no trânsito, evita situações difíceis, obedece às instruções recebidas no percurso e sempre mantêm a calma e a educação

 

 

Veículo

É um fator muito importante a ser considerado para que não ocorra acidentes, porque péssimas condições do veículo são responsáveis por um número enorme dos acidentes ocorridos em trânsito, normalmente envolvendo outros veículos, pedestres, animais, o patrimônio público e o natural.

Devemos sempre manter o veículo em condições de transitar e responder tecnologicamente a todos os comandos necessários, pois: "não é possível dirigir com segurança usando um veículo defeituoso".

 

Lembre-se: Um veículo em mau estado de conservação, além da possibilidade de deixá-lo na mão, vai resultar numa penalidade prevista no Código de Trânsito.

 

 

São muitas as condições adversas causadas por um veículo defeituoso, aqui listaremos apenas os defeitos mais comuns que podem causar acidentes:

  • pneus gastos;
  • limpadores de para-brisa com defeito;
  • freios desregulados;
  • falta de buzina;
  • sistema de suspensão com problemas;
  • lâmpadas queimadas;
  • espelhos retrovisores deficientes;
  • defeito nos equipamentos obrigatórios;
  • cinto de segurança defeituoso.

 

Lembre-se: Revisões periódicas e manutenção completa mantêm seu veículo em boas condições de uso, e pequenos cuidados diários garantem sua segurança no trânsito e o cumprimento da legislação.

 

 

Condutor

Esta é a condição adversa mais perigosa, mas é também a mais fácil de ser evitada, pois trata-se do estado em que o condutor se encontra física e mentalmente no momento em que irá fazer uso do veículo no trânsito.

São várias as situações envolvendo o estado físico e mental do condutor (doenças físicas, problemas emocionais) e podem ser momentâneas, ou definitivas (problemas físicos, corrigidos e adaptados ao uso do veículo).

Cabe ao condutor avaliar suas reais condições ao propor-se a conduzir um veículo, e ter o bom senso para evitar envolver-se em situação de risco.

 

Lembre-se: Dirigir quando sentir-se sem condições físicas ou emocionais, põe em risco não só a sua vida, mas a de todos os usuários do trânsito.

 

 

Existem muitas condições adversas do condutor, sendo as mais comuns:
Físicas

  • fadiga;
  • dirigir alcoolizado, após ter utilizado um "rebite", ou qualquer outra droga, mesmo que sejam remédios;
  • sono;
  • visão ou audição deficiente;
  • perturbações físicas (dores ou doenças).

Mentais

  • estados emocionais (tristezas ou alegrias) ;
  • preocupações;
  • medo, insegurança, inabilidade.

 

Se sentir-se indisposto, cansado, com dores, procure auxílio médico e evite dirigir. Se a perturbação for emocional, como morte na família, notícias ruins e/ou problemas, consiga alguém para dirigir no seu lugar, faça uso do transporte coletivo ou táxi, é mais seguro para você e para os outros.

 

 

 
Prevenção de Acidentes

Existem procedimentos que quando praticados conscientemente, ajudam a evitar acidentes. Podemos chamar estes procedimentos de Método Básico da Prevenção de Acidentes e aplicá-los em qualquer atividade no dia a dia.

Podemos aplicá-los, também, no ato de dirigir, desde que conheçamos os fatores que mais levam à ocorrência de um acidente.

Além de conhecer estes fatores e os tipos de colisões, você deve estar preparado em todos os momentos, para atitudes que ajudem na prevenção.

 

Ver, pensar e agir com conhecimento, rapidez e responsabilidade, são os princípios básicos de qualquer método de prevenção de acidentes.

 

 

As estatísticas mostram que é grande o número de acidentes que ocorrem envolvendo dois ou mais veículos e que as colisões mais comuns são chamadas de "tradicionais", por peritos ou órgãos ligados ao trânsito, além de outros fatores que veremos a seguir.

Colisão com o veículo da frente

É aquela em que você bate no veículo que está à sua frente e diz "infelizmente não foi possível evitar", por ele ter parado bruscamente ou não ter sinalizado que iria parar.

 

O condutor defensivo evita facilmente esta colisão, utilizando-se corretamente das distâncias recomendadas e evitando dirigir muito próximo ao veículo da frente.

 

 

As condições encontradas pelos condutores nas vias, são as mais diversas e a surpresa é o elemento causador dos acidentes dessa natureza, se não estivermos a uma distância segura dos outros veículos.

 

Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo e os demais, bem como em relação ao bordo da pista, resulta em multa, sendo considerado infração grave. Art 192 - CTB.

 

 

Mas qual a distância correta? É aquela que nos dê tempo suficiente para pararmos nosso veículo sem atingir o da frente, mesmo em situações de emergência ou de parada brusca.

A aquaplanagem é um dos motivos que irá dificultar sua parada a tempo, provocando a colisão, assim como os pneus lisos (carecas) ou mal calibrados, que fazem parte dos equipamentos obrigatórios.

 

Conduzir o veículo sem equipamento obrigatório ou estando ineficiente ou inoperante, é infração grave, com penalidade de multa. Art 230 - IX - CTB

 

 

Veja agora algumas sugestões para evitar a colisão com o veículo da frente:

  • Esteja atento
    Nunca desvie a atenção do que está acontecendo em volta e observe os sinais do condutor da frente, tais como luz de freio, seta, pisca-pisca, sinalização com os braços,etc., pois indicam o que ele pretende fazer.
  • Controle a situação
    Procure ver além do veículo da frente para identificar situações que podem obrigá-lo a manobras bruscas sem sinalizar, verifique a distância e deslocamento também do veículo de trás e ao seu lado para poder tomar a decisão mais adequada, se necessário, numa emergência.
  • Mantenha distância
    Hoje isto resulta em multa se não for observado e se você não estiver longe o suficiente, irá bater no veículo da frente. Lembre-se de que com a chuva ou pista escorregadia essa distância deve ser maior que em condições normais.
  • Comece a parar antes
    Se necessário pise no freio imediatamente ao avistar algum tipo de perigo, mas pise aos poucos para evitar derrapagens ou parada brusca, pondo em risco os outros condutores na via que talvez não conheçam como você estas normas de prevenção de acidentes.

 

Colisão com o veículo de trás

Uma das principais causas de colisões na traseira é motivada por motoristas que dirigem "colados" e nem sempre pode-se escapar dessa situação, principalmente numa emergência.

Também não adianta o fato de que "quem bate na traseira é legalmente culpado", pois isso pode trazer-lhe consequências graves ou até mesmo matá-lo, como no caso de fratura no pescoço.

 

 Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança, resulta em multa, sendo considerado infração leve. Art 169 - CTB.

 

 

A primeira atitude do condutor defensivo é incentivar que o condutor que o segue a curta distância o ultrapasse, para isso sinalize com antecedência e corretamente suas intenções, reduza a velocidade deslocando-se para outra faixa de trânsito.

Veja as sugestões de Direção Defensiva para evitar situações de perigo:

  • Planeja o que fazer
    Não fique indeciso quanto ao percurso, entradas ou saídas que irá usar. Planeje antes o seu trajeto para não confundir o condutor que vem atrás com manobras bruscas.
  • Sinalize suas atitudes
    Informe com antecedência através da sinalização correta e dentro do tempo necessário o que você pretende fazer, para que os outros condutores também possam planejar suas atitudes. Certifique-se de que todos entenderam sua mensagem e viram sua sinalização.
  • Pare aos poucos
    Alguns condutores só lembram de frear após o cruzamento onde deveriam entrar. Isto é muito perigoso, pois obriga os outros a frear bruscamente e nem sempre é possível evitar a colisão.
  • Evite os colados à sua traseira
    Use o princípio da cortesia e favoreça a ultrapassagem, mantendo sempre as distâncias recomendadas para sua segurança.

 

Se você parar bruscamente, mudar de faixa de trânsito abruptamente ou não sinalizar suas intenções com antecedência, poderá causar um acidente grave.

 

 

Colisão frente a frente

É um dos piores tipos de acidente, pois em poucos segundos os veículos se transformam em ferro torcido, envolvendo os condutores e passageiros ocupantes de tal maneira que raramente escapam com vida.

Vários são os fatores que ocasionam este tipo de acidente e quase todos eles derivam do descumprimento das leis de trânsito ou de normas da direção defensiva.

Ingestão de bebida alcoólica, excesso de velocidade, dormir no volante, problemas com o veículo ou distração do condutor são apenas alguns desses fatores.

Essas colisões também ocorrem nas ultrapassagens feitas em desacordo com as medidas de segurança.

Veja algumas sugestões para evitá-las:

  • Evite as ultrapassagens perigosas
    Em locais de pouca visibilidade, curvas, locais proibidos por sinalização, verificando sempre se o tempo e o espaço de que você dispõe são suficientes para realizar a ultrapassagem com segurança.
  • Cuidado com as curvas
    Vários fatores como: velocidade, tipo de pavimento, ângulo da curva, condições do veículo e condutor são fatores que podem determinar a saída do seu veículo da sua faixa de direção, indo chocar-se com quem vem no sentido contrário, causando um acidente grave. Antes das curvas reduza sempre a velocidade e mantenha-se atento.
  • Atenção nos cruzamentos
    Estes acidentes ocorrem nas manobras de virar à direita ou esquerda, não observar o semáforo ou a preferência de passagem no local, assim como a travessia de pedestres ou condutores de veículos não automotores. Espere com calma e só realize a manobra nos locais permitidos e com segurança.

 

Na maioria destes acidentes por força do impacto, o condutor e os passageiros são projetados para fora do veículo, através do para-brisa ou portas do veículo. Isso não ocorre se todos eles usarem o cinto de segurança.

 

 

Outras colisões com dois ou mais veículos

Existem ainda vários tipos de colisão que envolvem dois ou mais veículos, porém em todos os tipos de colisão existem fatores determinantes que ocorrem mais comumente e que podem ser evitados se você for um condutor defensivo. São eles:

  • falta de visibilidade;
  • desconhecimento de preferenciais;
  • manobras não sinalizadas;
  • trânsito de pedestres e condutores não automotores no local;
  • animais nas vias;
  • desobediência às leis de trânsito e à sinalização.

 

Outros tipos de colisão

Colisão com pedestres

Como seu comportamento é imprevisível e existem pessoas desatentas, portadores de necessidades especiais, idosos, crianças, gestantes ou alcoolizados nas vias, a melhor regra para o condutor é ser cuidadoso com o pedestre e dar-lhe sempre o direito de passagem, mesmo onde não exista faixas de pedestres, cruzamento, área escolar, falta de semáforo.

 

Na maioria destes acidentes por força do impacto, o condutor e os passageiros são projetados para fora do veículo, através do para-brisa ou portas do veículo. Isso não ocorre se todos eles usarem o cinto de segurança.

 

 

Devemos ter atenção especial com as pessoas idosas, crianças ou pessoas com deficiência que são sempre mais sujeitos a envolver-se em acidentes. (Art. 214).

Lembre-se de que o dano causado ao pedestre sempre é maior por ele não ter o veículo para protegê-lo e, se ocorrer morte ou deixar de prestar socorro pode ser considerado crime.

 

Importante: Saber que prestar socorro é providenciar atendimento ou remoção do ferido da forma mais rápida e segura possível, dentro das normas de Primeiros Socorros

 

 

Colisão com animais

Ocorrem com frequência nas zonas rurais, pois os animais invadem a estrada ou a rodovia. Nas vias urbanas, existem animais como cães, cavalos, cabritos, boi, vaca, etc. Existem também os animais silvestres que parecem abruptamente na via, é muito fácil prevermos onde estes animais vão aparecer, quando a via passa por regiões de matas, florestas, campos e água.

Lembre-se de que o animal não pensa e dificilmente tomará a atitude correta ou a que você espera.

Portanto, assim que perceber qualquer animal na pista, reduza a marcha até que o tenha ultrapassado e nunca use a buzina e as luzes, pois poderá assustá-lo e fazer com que se volte contra o seu veículo.

A luz também cega o animal e o impede de sair da via para que você passe.

Mantenha sempre a calma, analise a situação e tome a melhor atitude para o momento.

Colisão com objetos fixos

Ocasionado geralmente por culpa do próprio condutor, por mau golpe de vista, quando cansado ou com sono, sob influência de álcool ou medicamentos, excesso de velocidade, desrespeito às leis e à sinalização de trânsito.

Para evitar esses acidentes, o condutor defensivo deve tomar todas as medidas necessárias de segurança e estar atento o tempo todo ao que ocorre ao longo da via.

Lembre-se de que a velocidade ideal é aquela que lhe permite andar com segurança em qualquer tipo ou condição de via, de trânsito, de fenômenos da natureza, parando o veículo a tempo de evitar uma colisão ou atropelamento.

Colisão com trens

Quando ocorrem é por falta de atenção ou pressa do condutor, mas tomando alguns cuidados, são facilmente evitáveis.

 

Não parar o veículo antes de cruzar linha férrea, resulta em multa, sendo considerado infração gravíssima. Art 212 - CTB.

 

 

Respeite a sinalização, preste atenção redobrada na hora de transpor a linha férrea (passagem de nível) e lembre sempre que o trem não pode parar da mesma forma que você.

Colisão com bicicletas

A maioria dos ciclistas é composta por menores ou por pessoas que desconhecem as leis de trânsito e andam pelas vias da maneira que lhes parece melhor

Porém, para evitar que você se envolva nesse tipo de acidente, o melhor é ficar atento principalmente à noite e tomar precaução quando perceber um ciclista por perto.

Certifique-se de que o ciclista viu e entendeu sua sinalização, mantenha distância e cuidado ao efetuar manobras ou abrir a porta do veículo.

 

O condutor defensivo é sempre capaz de evitar acidentes, apesar dos erros cometidos por outros condutores, pedestres, passageiros, cavaleiros e condutores não automotores, que não conhecem ou não cumprem as leis.

 

 

Colisão com motocicletas

Motocicletas e similares fazem parte integrante do trânsito e seus condutores devem obedecer sempre à sinalização e às leis de trânsito, mas isso nem sempre ocorre.

Não esqueça que a motocicleta é também um veículo (como caminhão, carro, ônibus) estando o motociclista sujeito a direitos e deveres como qualquer outro condutor.

Muitos motociclistas costumam ter comportamentos que põe em risco a segurança dos demais usuários da via.

 

O condutor defensivo procura sempre diminuir os riscos de envolver-se em acidentes.

 

 

Esteja alerta em relação aos motociclistas. Aumente a distância entre você e ele e na ultrapassagem, observe a mesma distância e procedimentos, como se estivesse ultrapassando um carro.